El aire caliente me quema las narinas, tengo que respirar por la boca y eso no me ayuda a concentrarme. Quiero dejar de pensar para fluir y ser uno con el resto, pero esto lo estoy pensando también y la desesperación comienza a invadirme. Dejar de pensar, dejar de pensar... por momentos lo logro y entonces todo cambia; ya no es un sauna infernal es el amor de los abuelitos piedra que me está purificando; ya no estoy empapado de sudor y apretujado con otras treinta personas, estoy protegido en el vientre de la MadreTierra.
Empiezan los cantos y aunque no los conozco trato de acompañar. Sonidos que salen del Corazón, no importa que sean desafinados, a destiempo o sin sentido porque son sinceros, sentidos y llenos de propósito. La Unidad se siente y reconforta. Durante algunos minutos miro en mi interior y mi yo verdadero se asoma para darme la bienvenida.
Que mas puedo pedir?? esto está muy bien para ser mi primer temazkal; otras realidades posibles se vislumbran cercanas y la responsabilidad es solo mía. Elegir en cual vivir y evolucionar hacia la Armonía parece un camino largo y difícil, casi utópico. Pero la Utopía sirve para eso, para caminar.
terça-feira, 9 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
sobre sabiduría ancestral y cosas mas mundanas

Otra vez aquí... es increíble la pasmosidad con la que me decido a vivir lo que ya estaba decidido de antemano. Hombre cumpliendo su designio. Hombre construyendo cualquier cosa a partir de la nada; inventando...
Queda espacio para una frase grandilocuente y pretensiosa: El hombre, homo-ludens del siglo 21, no tiene mas alternativa que reinventar las reglas de este juego si lo que pretende es jugar.
No hay vuelta atrás; la puerta ha sido abierta y solo es posible avanzar hacia adelante.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Resolvi escrever antes que as coisas se percam, embora algumas coisas são bem melhores perdidas do que à vista. Ainda não compreendi muito bem a delicada linha que de vez enquando move-se de um lado a outro do q deve ser deixado, e o que deve ser apenas não expressado, só vivido como consequência direta do que é. Qualquer adjetivo caberia aqui, de intereessante à idiota. Minha primeira observação é esta bola de pelo entalada do meu cérebro que faz eu escrever/desenhar/falar e logo depois me arrepender, enfiando pro fundo de um abismo desses que temos na alma pra que nunca mais volte. Eu me rejeito com muita frequência, me coloco à frente do tiro como merecedora do balaço q eu nem sei de onde vem.
Eu quero ir embora. Esse sentimento constante que me faz querer mudar de mundo às vezes, mudar de corpo, viver completemante esquecida de tudo que já fui ou quero ser, de todos que cruzaram minha existência e não saber dos que estão por vir. Eu acho insuportável estar viva. É como tomar banho de mar com a pele queimada. Já faz tempo que não odeio as coisas, faz muito tempo que procuro tentar entender as pessoas ao invés de mostrar-lhes coisas; parei de me debater na água pra ver se não arde tanto.
Talvez eu veja coisas parcialmente, é bem provável. Não há nada que eu queira e porquê? ................
Eu quero ir embora. Esse sentimento constante que me faz querer mudar de mundo às vezes, mudar de corpo, viver completemante esquecida de tudo que já fui ou quero ser, de todos que cruzaram minha existência e não saber dos que estão por vir. Eu acho insuportável estar viva. É como tomar banho de mar com a pele queimada. Já faz tempo que não odeio as coisas, faz muito tempo que procuro tentar entender as pessoas ao invés de mostrar-lhes coisas; parei de me debater na água pra ver se não arde tanto.
Talvez eu veja coisas parcialmente, é bem provável. Não há nada que eu queira e porquê? ................
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Eu tinha uns quatro ou cinco projetos que gostava de colocar a culpa em ti por nunca sairem de dentro da minha cabeça, e agora olhando o modo como tu segura o corrimao da escada num jeito de se esforçar pra subir, não pelo cançasso mas pela mágoa de não gostares do que conquistou, me vem um pouco da tua vida na minha mente, como se a tua mão agarrada à escada me dissesse dos teus projetos que tu conquistou e agora não os ama. Na verdade eu fiquei me perguntado porque tu não é feliz e o quanto de culpa eu tenho nisso. Eu tenho uma carta de umas 4 folhas que me escrevestes quando eu tinha 15 anos, dizendo: "filha te amo" e como gostarias de escrever uma canção pra mim quando eu nasci, mas a canção só dizia "eu te amo, eu te amo, eu te amo". Agora nos meus 23 e acho q sou adulta, não consigo sequer abrir a boca pra fazer alguma coisa pra não ruir minha vida contigo e só fica um pensamento rodando: "eu não te entendo, eu não te entendo, eu não te entendo"...
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
São expressivas as veias da tua mão, as que correm pelo teu braço, que correm como um rio quando me mostrastes fechando os punhos com força. São cheias as veias do teu corpo, distante e frio. Talvez eu seja demasiado emocional, viciada em sangue que não deixas sair, impedida de falar pelos traços do teu rosto e sufocada por coisa nenhuma. Sufocada pela ausência dos teus olhos enquanto estão em mim. Talvez eu seja viciada em correnteza, ondas e vento.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Bom dia, Porto Alegre
Eu já conhecia a casa, mas era a primeira vez de novo. Tinha cheiro de cachorro e eu perguntava: Minha casa? Às seis e quarenta da manhã o jornal noticiava sobre a cidade que está do lado de fora da porta. Tô aqui, Porto Alegre, a cidade que eu mais vejo de dentro da janela do ônibus e do trem entre estágio, faculdade, emprego e estágio 2. Eu leio algumas coisas pela janela do ônibus que eu gostaria de fazer "Aos domingos somente ciclistas das 6 às 20h" no Bairro Azenha. Por enquanto não dá, tô trabalhando. Morar em Porto Alegre ainda não virou viver em Porto Alegre. As águas do Guaíba só nas amostras do laboratório e todos seus moradores: Scenedesmus, Euglena, Trachelomonas. Só que tudo isso, ainda que torto e rápido, é o que eu queria. É o que eu quero e estou vivendo, na época certa, no lugar certo e com as pessoas certas. A ordem em meio a tanta correria.
A vida vai se estabelecendo aos pouquinhos.
Eu já conhecia a casa, mas era a primeira vez de novo. Tinha cheiro de cachorro e eu perguntava: Minha casa? Às seis e quarenta da manhã o jornal noticiava sobre a cidade que está do lado de fora da porta. Tô aqui, Porto Alegre, a cidade que eu mais vejo de dentro da janela do ônibus e do trem entre estágio, faculdade, emprego e estágio 2. Eu leio algumas coisas pela janela do ônibus que eu gostaria de fazer "Aos domingos somente ciclistas das 6 às 20h" no Bairro Azenha. Por enquanto não dá, tô trabalhando. Morar em Porto Alegre ainda não virou viver em Porto Alegre. As águas do Guaíba só nas amostras do laboratório e todos seus moradores: Scenedesmus, Euglena, Trachelomonas. Só que tudo isso, ainda que torto e rápido, é o que eu queria. É o que eu quero e estou vivendo, na época certa, no lugar certo e com as pessoas certas. A ordem em meio a tanta correria.
A vida vai se estabelecendo aos pouquinhos.
domingo, 24 de janeiro de 2010
apología de lo nuevo, despues de todo
El sol no termina de caer, son las ocho y este horario de verano me obliga a salir, a quedarme afuera. Lo que quiero es esconderme en la noche para terminar otro día y no puedo, porque afuera hay un sol de luz que me llama y me reprocha mi dejadez. Busco pequeñas cosas que hacer para distraer mi atención de eso que aparece siempre en dias así… una quietud, una falta de señales, un silencio incómodo que temo ser el único en percibir . Ni la televisión, ni la musica en la pc, ni el ruido de las teclas logran calmar este silencio pesado, lento y tortuoso que comprimen mis recuerdos pasados y futuros. Recuerdos que ya no se si son ciertos y eso tampoco importa.
Ya colgue la ropa, ya trasplante la plantita y no me queda otra que volver a sentarme aquí para plasmar alguno de mis divagues; un simple ejercicio autocomplaciente para insinuar a quien sabe quien mi congenita rebeldia hacia lo incambiable. “lo hecho hecho está” reza una frase hecha que muchos (incluso yo) repiten como autómatas. Pero quizas por estar acostumbrado a la frustración, quizas por inercia yo eligo la rebeldia. Tengo que admitir, y con vergüenza, que la mia es una rebeldia mental, incapaz de accion y soberbia. Podria disculparme diciendo que el objeto de mi rebelión es demasiado grande e involucra a tantos actores… de hecho yo ni siquiera soy parte de esta obra. Una rabia ciega contra el autor y los protagonistas que hacen lo unico que pueden hacer.
Las horas pasan rapido, los días mucho mas. Estoy lleno de cabalas para asegurarme que no tengo la razón y que esto finalmente es espiralado, y no circular como parece. Esperanza es un bicho verde y perseverante, por suerte...
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Dois vermelhos estavam na calçada, um aguado do tomate com um buraco e o outro pic pic pic (eu imaginei o som) das patinhas vermelhas do pombo preto. Um rombo no tomate, e as patinhas de vermelho surreal ficavam pic pic no chão e ás vezes o bico alcançava algo. "Por quê ele não come o tomate?" ele deve estar cheio de tomate, "não aguento mais tomate". Aquele rombo foi ele quem fez, comeu as sementes, a casca impregnada com pesticida e adubo químico, vermes se recusariam a ter com o tomate, mas ele fez um buraco enorme e se cansou dele. Pic pic, patinhas caminhando "chega de tomate" mas também não largava da volta do tomate, ficava ali vigiando, não dava as costas por muito tempo. E se ele voltasse a querer o tomate? O pombo certamente se questionou a respeito. por isso ficava ali, pic pic e o bico alcançanco coisinhas bem menores que um tomate, mas um vermelho, mesmo aguado assim, não se recusa facilmente.
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